Por | 16 de dezembro de 2022 | 3 min
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À medida em que os consumidores começam a se comportar de maneira mais próxima ao que será o consumo pós Covid-19, os varejistas e as marcas precisam estar prontos para a integração das lojas, do comércio eletrônico, da cadeia de suprimentos e do engajamento do shopper.

Abaixo, separamos algumas tendências já observadas no comportamento dos principais agentes do ecossistema do consumo, assim como o que nós enxergamos como pontos críticos para alcançar bons resultados em 2022. Confira!

Shoppers

  • Os consumidores que vivem em casa vão romper com velhos hábitos;
  • As oscilações nas prioridades do consumidor serão mais profundas e frequentes;
  • A Gen-Z vai demandar disrupção das marcas de mercado estabelecidas.

A tendência do home office foi acelerada pela pandemia e agora já se apresenta como uma realidade para o formato de trabalho do presente e do futuro. Com isso, é possível observar alguns pontos importantes que impactam os hábitos de consumo das pessoas:

  • Mais tempo em casa, mais foco nas necessidades domésticas
  • Maior pressão para equilibrar o trabalho com a família, de forma que haja mais demanda por produtos e linhas de conveniência
  • Perspectiva econômica insegura
  • Maior expectativa dos consumidores em relação à agilidade no atendimento e ao valor e compromisso com a saúde e a sustentabilidade para apoiar um estilo de vida em mudança

Além disso, a maior intimidade com o e-commerce passa a demandar uma maior integração nas experiências físicas e digitais e cresce a demanda por campanhas “digital first”, com segmentação ativa e curadoria aplicada tanto à oferta de produtos quanto à de conteúdo. 

Varejo

Diante dessa realidade com os shoppers, é possível vislumbrar que:

  • O comércio online fornecerá 57% das vendas globais adicionadas até 2025;
  • A automação será a chave para a sobrevivência no novo mundo;
  • A transformação em ecossistemas baseados em dados separará vencedores de perdedores.

Ou seja, se sobressair, é necessário já neste momento incorporar algumas premissas no planejamento, como:

  • Repensar o layout das lojas para a integração com o ambiente online, buscando parcerias com intermediários e ampliando os recursos omnichannel;
  • Trabalhar o espaço de venda off-line para a construção de fidelidade à marca no on-line;
  • Promoção de experiência online e de envolvimento personalizado para impulsionar a conversão de frequência e assinatura;
  • Ações de marketing orientadas por dados e amparadas por tecnologias que possibilitem a visibilidade de inventário em tempo real para não desperdiçar potencial de venda.

Indústria

Cabe às marcas inovar na sua maneira de atuar para responder essas transformações de forma a tirar o melhor proveito do varejo para se conectar com os seus shoppers. E, é possível sintetizar esse caminho em três tópicos principais:

  • As marcas devem impulsionar o investimento em direção a novos modelos de negócios
  • A velocidade será um grande diferencial
  • As marcas devem tratar os intermediários como clientes

Os varejistas estão procurando se diferenciar por meio de marcas próprias em um mercado altamente competitivo. Além disso, para eles, a curadoria está se tornando essencial à medida que o espaço físico das prateleiras continua diminuindo e ao passo em que as lojas deixam de ser puramente transacionais para se tornarem centros sociais e experienciais.

Portanto, para a indústria, o envolvimento direto com o consumidor por meio de rotas direcionadas e canais digitais se transformaram em investimentos de marcas vencedoras. E isso se relaciona com três necessidades imediatas:

  • Repensar os serviços oferecidos como suporte ao PDV físico, de maneira integrada com o digital, de forma que complemente o novo layout e função das lojas off-line;
  • A comunicação com os compradores é cada vez mais pessoal e baseada em dados, desafiando as marcas a encontrar os métodos de engajamento mais eficazes;
  • Foco no posicionamento da prateleira digital para aumentar a visibilidade.

A Smollan iTrade conta com uma área de growth&innovation responsável por acompanhar as principais transformações no ecossistema do consumo para, como uma bússola, guiar o desenvolvimento de soluções e a formatação de projetos que conduzam as marcas ao seu sucesso de performance. Conte com essa experiência para te auxiliar nos seus desafios!